Tetracampeã mundial, artista, musicista, youtuber e mãe – Karen Jonz é uma das 🌈 maiores referências do skate feminino. Primeira mulher e skatista brasileira campeã mundial de vertical, a atleta conquistou o primeiro ouro 🌈 brasileiro feminino no X-Games e trilhou uma grande carreira em betano firma campeonatos. O currículo a princípio parece intimidador, mas bastam 🌈 alguns segundos de conversa para se deixar levar pela sensibilidade da atleta – que foi, por muito tempo, reprimida pelos 🌈 espaços masculinos em betano firma que foi obrigada a se encaixar pela falta de oportunidades para mulheres.
“Cada vez que acontecia uma 🌈 conquista pessoal, seja minha ou das meninas, contava para o coletivo, porque ainda tinha muita coisa para ser construída. Era 🌈 realmente lapidar o mínimo do mínimo, porque não tinha nada pronto”, diz ela, em betano firma conversa com Glamour Brasil.
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A paixão pelo skate existe desde jovem. “Eu tinha um primo que acabou falecendo em betano firma um acidente 🌈 de moto na adolescência e que era meu ídolo master da vida. Ele tinha um skate e nunca me emprestava. 🌈 Acho que por isso, eu cresci com essa vontade de experimentar”, relembra ela, que conta que só foi andar de 🌈 skate pela primeira vez aos 17 anos. “Tinha um menino na minha sala, muito mais velho, e eu pedi o 🌈 skate para ele emprestado antes de ir para a escola. Na primeira vez que ele me emprestou, eu subi para 🌈 andar, caí e torci o pé. Fiquei um tempão parada. Lembro que até tinha uma excursão da escola e eu 🌈 tinha um namoradinho, mas não pude ir porque estava machucada e ele foi e ficou com outra menina. Foi um 🌈 trauma duplo. Mas assim que fiquei melhor, a primeira coisa que fiz foi andar de skate e não parei mais”, 🌈 conta.
Inspiração para muitas skatistas, Karen foi por muito tempo a betano firma própria referência. Isso porque as competições do skate ainda 🌈 eram um universo majoritariamente masculino quando começou a praticar o esporte.
“Era estranho, porque eu sabia que tinham mulheres andando de 🌈 skate e não entendia porque elas não apareciam na mídia. Cada vez que eu achava uma menina que andava ou 🌈 algum tipo de referência, era como encontrar ouro. Mas como tinham poucas, eu tive que ir ouvindo muito a minha 🌈 intuição e construindo esse caminho", conta.
"Eu e as meninas da minha geração vimos muitas coisas que achávamos injusto, como o 🌈 fato da gente não poder participar de alguns campeonatos porque os homens não deixavam, ou porque não tinha nossa categoria, 🌈 não davam espaço para nós nas revistas. Então íamos criando as nossas próprias coisas”
Mesmo diante dos desafios, Karen não desistiu: 🌈 criou os próprios campeonatos, competiu com homens pela falta de categoria feminina, participou de eventos no Brasil, Estados Unidos e 🌈 Europa até ser a primeira mulher a se profissionalizar no País.
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“Participei da organização de um campeonato só feminino no começo dos anos 2000 e vieram meninas 🌈 do Brasil inteiro. Foi um marco para a história do skate. Também criei, junto de umas meninas, um site de 🌈 skate feminino em betano firma que eu só postava conteúdo das meninas andando, s,
s, matérias. Depois vieram outros sites que 🌈 também foram muito importantes para chegarmos onde estamos hoje. O meu chamava Garotas no Comando”, lembra.
Saber o momento de desacelerar
Foram 🌈 anos de prática e diversos prêmios importantes na categoria durante os seus mais de 20 anos de experiência no esporte. 🌈 No entanto, o autocuidado e a saúde mental acabaram sendo um pé no freio, o que refletiu também na importante 🌈 decisão de não participar das Olimpíadas de Tóquio. Pela primeira vez na história da competição, o skate entrou como esporte 🌈 olímpico, porém a categoria praticada por Karen, não.
“Eu tentei a classificatória pelo park, que não é a minha categoria, e 🌈 não consegui. Foi um processo longo e dolorido, mas hoje olho com muito distanciamento e consigo encarar numa boa. Desistir 🌈 é muito mais difícil do que insistir. O skatista está sempre acostumado a tentar mais uma manobra. A minha filha 🌈 era muito pequena, eu amamentava ainda e tinha muito desgaste nas viagens, não tinha patrocinadora, tinha que pagar tudo do 🌈 meu bolso e não estava rolando mais. Na época eu me senti muito perdedora, mas hoje eu olho e penso: 🌈 ‘nossa, por que eu não desisti antes?’ Hoje é tão mais leve para mim, tão mais gostoso. Foi uma fase 🌈 muito difícil e pesada, tanto fisicamente quanto emocionalmente. O empenho e a dedicação que você coloca, mesmo as meninas que 🌈 estão agora no pré-olímpico para chegar nas Olimpíadas, é um desgaste que eu olho e falo: ‘ainda bem que eu 🌈 não fui’. As Olimpíadas não são nada perto de tudo que você passou antes. É muita dedicação. Você tem que 🌈 querer, se você não quiser, fica cinco vezes mais pesado”, afirma.
"As pessoas não reconhecem toda a betano firma dedicação. Nas Olimpíadas, 🌈 se você perder, você não vai ser reconhecido. Ninguém vai te dar parabéns por você ter tentado, especialmente em betano firma 🌈 uma sociedade que mede muito o desempenho. É um valor que eu não tenho mais para mim hoje. Não é 🌈 algo que passo para as pessoas, para a minha filha. São valores ultrapassados. Para nós mulheres, é pior ainda. Eu 🌈 sei porque eu sofri com isso. Não quero que a minha filha e a próxima geração do skate sofram. Vou 🌈 fazer o que eu puder para protegê-las disso"
Mas Karen não fechou totalmente as portas para as Olimpíadas de Tóquio. No 🌈 mesmo ano, a skatista foi convidada para ser comentarista da Globo e fez sucesso com as reações espontâneas com as 🌈 manobras.
“Fiquei muito feliz de poder fazer parte disso de alguma forma. Eu não tinha expectativa nenhuma, não sabia o tamanho 🌈 que seria”, diz ela, que confessa que chegou a ficar chateada por ter sido convidada para comentar as competições no 🌈 Sport TV 2.
“Me disseram que eu seria comentarista na Globo. Mas quando eu estava no Rio de Janeiro, chegou a 🌈 minha escala e eu estava no SporTV2, que ele é conhecido por não muitas pessoas assistirem. Quando tinha campeonato masculino 🌈 era sempre na Globo e o feminino no SporTV2. Na hora fiquei muito brava e chateada. Por isso, cheguei em 🌈 betano firma um clima de descontração, não tinha câmera, estava só nossa voz e no final das contas não podia ter 🌈 sido melhor, parece que foi planejado. Eu estava muito à vontade, esqueci que eu estava comentando”, afirma ela, que confessa 🌈 que encontrou nos comentários uma forma de continuar fazendo o que ama sem o desgaste das competições.
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“Demorei muito 🌈 para aceitar o que eu queria para minha posição e que eu não queria mais competir. Eu insisti até a 🌈 última gota. Eu não aguentava mais, eu já não queria, mas eu não conseguia parar. Tem até uma música que 🌈 fiz sobre isso, ‘Nunca Foi Descaso’, em betano firma que eu falo que eu tinha muitos amigos que acreditavam em betano firma 🌈 mim e eles me incentivavam sempre. Eles insistiam e eu falava que eu não aguentava mais, mas eu não posso 🌈 dizer que eu não tentei o máximo que eu podia, porque eu tentei até entender que não dava mais”, conta.
A 🌈 música como válvula de escape
O tempo para cuidar de si não só resultou em betano firma ganhos emocionais como também abriu 🌈 espaço para um antigo amor ressurgir: a música. Em 2024, Karen lançou “Papel de Carta”, que reunia músicas antigas e 🌈 recentes sobre sentimentos comuns e a caminhada no skate. Agora, a artista se prepara para lançar o próximo disco ainda 🌈 esse ano.
“Eu toco desde pequena. Sou muito musical e meu lance sempre foi da composição, criar melodias e escrever letras. 🌈 Com um tempo, eu comecei a gravar demos e musiquinhas e lançava no SoundCloud às vezes. Em um determinado momento, 🌈 quando eu senti que tinha espaço, até por eu não estar mais competindo, eu vi que tinha um repertório de 🌈 músicas e pensei: ‘por que não lançar?’. Eu comecei com
s no Instagram cantando e todos eles tinham muitos comentários. 🌈 As pessoas interagiam muito e eu comecei a ficar animada. As pessoas pediam para eu soltar as músicas e fui 🌈 bem estimulada por isso. Agora estou quase finalizando o segundo disco, que deve sair em betano firma breve”, conta ela, que 🌈 revela que colocar as vivências no papel funciona como uma válvula de escape.
“Me ajuda muito. Normalmente quando eu passo por 🌈 situações que eu preciso expressar de alguma maneira, eu tento sentar para fazer uma música. Todas as minhas músicas têm 🌈 essa coisa da experiência pessoal e da vulnerabilidade. Eu sempre fui muito sensível e o skate é o oposto disso, 🌈 então não é algo que você associa. Mas a conclusão que eu cheguei atualmente é que o skate não tem 🌈 um estereótipo. Cada vez menos a gente tem como definir o que é o skatista, porque é muito plural. Antigamente 🌈 até podia ser algo de ser mais durão, de aguentar o tranco, mas hoje em betano firma dia tem pessoas de 🌈 todos os tipos. Inclusive, eu acho que a minha sensibilidade foi uma das coisas que mais me ajudou no skate 🌈 para conseguir ler as pessoas e ler os caminhos. A minha sensibilidade me guiou muito e foi bastante importante, e 🌈 é algo que na música é 100%”, afirma.
Expectativas para as Olimpíadas de Paris
Mesmo sem participar da cobertura oficial, Karen Jonz 🌈 estará em betano firma Paris para comentar as competições de skate e não esconde a animação para a disputa.
"Eu não tenho 🌈 expectativas, porque eu acho que da outra vez também eu não tinha e foi incrível. Estou com o coração aberto. 🌈 O que aconteceu nas últimas Olimpíadas foi muito extraordinário. É um momento muito importante para o skate e é uma 🌈 constatação: o skate feminino vai ser a grande coisa dessas Olimpíadas, e ser porta-voz dessa geração me faz muito feliz. 🌈 Muitas pessoas não vivem para colher as sementes que elas plantaram e eu tenho o privilégio de poder acompanhar o 🌈 skate dali. É um espetáculo ver isso acontecendo e nada poderia me fazer mais feliz”, afirma.
Ator, que fez filmes como 🌈 Tropa de Elite e Carandiru, criticou vocação de Rafa como atriz
Cantora é mãe Ryan, de 21 anos, Aysha Benelli, de 🌈 19, Pyetra de 15, e Anthony, de 8
Herança do quiet luxury, esta estética baseada na simplicidade e no minimalismo promete 🌈 looks clássicos e atemporais.
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Tetracampeã mundial do skate, Karen Jonz reflete sobre 🌈 trajetória no esporte, fala dos desafios de encontrar referências femininas no início da carreira e dá detalhes dos nossos projetos 🌈 na música
O que os astros têm a dizer sobre o seu signo? Personare e Glamour trazem em betano firma seu horóscopo 🌈 do dia!
Pessoal,
Acabo de dar uma entrevista para a Jovem Pan sobre o caso da Apple iphone KeyRaider.
A Palo Alto Networks em colaboração com o grupo WeipTech (China) fizeram a análise de do malware “Keyraider”.
Ele infecta dispositivos iOS, desbloqueados com “jailbreak”. “Segundo os especialistas, o “Keyraider” foi distribuído em lojas de apps Cydia na China [...]
A Gestão de Riscos é a bola da vez. Talvez pelos fatídicos incidentes mundiais nos últimos 15 anos, crises, fraudes, aumento dos cyber crimes e outros.
Empresas de Tecnologia se esfolam para vender o que o mercado quer comprar, e elas geralmente não sabem vender. Caixas, caixas…vamos vender caixas!!!.
Estamos correndo contra o tempo, e pra [...]
Nas últimas três décadas o investimento em Educação, Tecnologia e Ciência no Brasil foi pífio se comparado a muitos outros países. Em 2014, segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o gasto médio anual brasileiro por estudante era de US$ 3.066 em 2011, e só superava os US$ 625 da Indonésia. Países [...]
Caro Gildo, sim a norma ISO 27001:2013 e todas as outras normas ISO são aplicáveis ao setor publico, basta o interesse e entender que isso traz benefícios a médio e longo prazo para a gestão como um todo. Tenho alunos de pos da Prefeitura de Santos que estão discutindo muito sobre a implementação da Segurança baseados na ISO 27001. Cabe a administração atual querer buscar a certificação. A PRODESP do Estado de SP é certificada em ISO 27001, ISO 9001 e ISO 14001. O Serpro idem até pouco tempo. Coloquei uma relação de empresas certificadas no Brasil, em torno de 85, neste mesmo blog, consulte empresas do setor publico. É possível avaliar sua gestão atual frente a qualquer norma ISO, identificar riscos e oportunidades de melhoria para sua Segurança da Informação, por exemplo. Abs e grato pela consulta.
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Essas normas são extensivas ao Setor Público. Você acha possível a aplicação de Benchmarking da Governança de Segurança da Informação entre órgãos públicos e privados. Como seria em linhas gerais?
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